Em entrevista à Vogue Americana, publicada nesta quinta-feira (07), Justin Bieber e Hailey Baldwin dividiram suas experiências como casal. Veja, a seguir, os principais trechos da entrevista:
O encontro
A amizade de Justin e Hailey já é de longa data: eles se conhecem desde a infância, graças a amizade dos pais Stephen Baldwin, pai da modelo, e Pattie Mallette, mãe do cantor. Entretanto, o reencontro aconteceu há 10 anos, quando ela foi a um talk show do qual seu agora-marido participou.
Se ela era fã de Justin? "Eu nunca fui uma superfã, nem dele ou de ninguém. Nunca aquela coisa louca e cheia de gritaria. Eu não pensava sobre ele de forma nenhuma, com exceção de que ele era bonitinho. Todas tinham uma queda por ele, mas nos primeiros anos nós tínhamos uma diferença de idade muito grande". Alguns anos depois, eles se encontraram na igreja e daí a amizade fluiu: "Um dia Justin entrou no show do Hillsong [banda gospel] e disse: 'Ei, você cresceu', e eu respondi: 'Sim, o que está rolando com você?' Com o tempo, ele se tornou meu melhor amigo homem".
Após namorarem por um curto período de tempo, há três anos, eles não terminaram em bons termos. "Existiu um momento em que se eu entrasse em um local, ele sairia", relembrou Hailey. O reencontro que os levou até o momento em que estão agora, casados e felizes, aconteceu em junho de 2018, em Miami, dentro da igreja, "o denominador comum", como a modelo definiu.
A fase bad boy - e suas consequências
"Eu era de verdade no começo", relembrou Justin, "e depois eu fui fabricado conforme, lentemante, eles foram tomando mais controle sobre mim". A indústria, entretanto, não foi a única "culpada" pela fase bad boy do cantor, que admite que todo o hype em torno do seu nome fez com que ele tivesse uma postura inconsequente. "Eu realmente comecei a me achar demais. As pessoas me amam, eu sou o cara - isso é o que eu pensava. Eu me tornei muito arrogante e convencido".
Tudo culminou em diversos acontecimentos que marcaram, negativamente, a carreira de Justin, incluindo as polêmicas nas quais ele se envolveu quando esteve no Brasil. "Muitas as coisas idiotas que eu estava falando deram às pessoas o direito de ficar 'cara, isso é coisa de imbecil'", admitiu. O resultado foi um momento obscuro na vida do cantor: ele passou a usar remédios contra ansidade de forma excessiva.
"Eu me vi fazendo coisas das quais eu me envergonhava muito, ser super promiscuo e tal, e acho que tomava esses remédios por conta desta vergonha. Minha mãe sempre me disse para tratar as mulheres com respeito. Para mim, isso sempre ecoou na minha cabeça durante o sexo, então eu nunca consegui aproveitar. As drogas colocaram uma tela entre mim e aquilo que eu estava fazendo. Ficou tudo muito turvo. Eu acho que existiram vezes que meu segurança entrava no quarto de madrugada para checar se eu ainda tinha pulso, se eu ainda estava respirando", relembrou.
Celibato
Quando Justin e Hailey se reconectaram, em junho passado, o cantor estava há um ano em um jejum de sexo - ele revelou que a escolha surgiu de um acordo pessoal seu com Deus, por considerar ter um "legítimo problema com sexo". Portanto, o casal decidiu manter o celibato até o casamento, o que se tornou um dos motivos para oficializarem a união em setembro, mas não o único. "Quando eu a vi, em junho passado, eu simplesmente havia esquecido o quanto eu a amava e o quanto eu sentia saudade, e como ela tinha um impacto positivo na minha vida. Eu fiquei: 'Meu Deus, era isso que eu estava esperando'".
Fonte: Vogue Brasil
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