
O Hamas afirmou nesta sexta-feira (21) que os restos mortais de Shiri Bibas podem ter sido trocados pelos de outra pessoa na Faixa de Gaza. O grupo terrorista admitiu "a possibilidade de um erro" depois que Israel confirmou que os restos devolvidos não pertenciam a Bibas.
“Durante o processo de identificação, foi determinado que o corpo adicional recebido não é o de Shiri Bibas, e nenhuma correspondência foi encontrada para qualquer outro refém. Este é um corpo anônimo, não identificado”, declararam as autoridades israelenses.
Shiri Bibas, sequestrada em 7 de outubro de 2023, aos 32 anos, morreu em cativeiro. Seus restos mortais foram devolvidos pelo Hamas na quinta-feira (20), junto com os corpos de seus dois filhos, também sequestrados, e de um refém idoso.
No entanto, após uma autópsia realizada à noite, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que os restos identificados como sendo de Shiri Bibas, na verdade, pertenciam a uma moradora não identificada de Gaza.
Em um comunicado nesta sexta-feira, o Hamas alegou que os restos de Shiri podem ter sido misturados com outros corpos sob os escombros de um ataque aéreo israelense que atingiu o cativeiro onde ela estava. O grupo atribui a morte da família Bibas ao bombardeio, enquanto Israel afirma que as análises forenses indicam que eles foram assassinados em cativeiro.
O Hamas informou que investigará o caso e divulgará os resultados em breve.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) reforçaram, na noite de quinta-feira, que testes de DNA realizados em um centro forense de Tel Aviv confirmaram que o corpo identificado inicialmente como sendo de Shiri Bibas não era dela. O anúncio foi feito poucas horas após a devolução dos corpos, que incluíam os restos mortais de seus filhos, Ariel e Kfir.
Redação
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