Uma pesquisa do Barna Group revelou que 64% dos cristãos afirmam nunca ter levado alguém à fé em Jesus. Mesmo frequentando regularmente cultos, cantando louvores e lendo a Bíblia, a maioria nunca participou diretamente da transformação espiritual de outra pessoa, evidenciando um distanciamento entre a vivência religiosa e o chamado evangelístico.

O estudo também mostra que apenas 19% dos entrevistados sentem-se pessoalmente responsáveis por compartilhar sua fé. Para a maioria, essa missão parece ser exclusiva de pastores, missionários ou líderes públicos, quando, na verdade, o cristianismo tem como essência a proclamação das boas novas.

O colunista Clayton Hayes lembra que os primeiros apóstolos deram suas vidas por esse propósito, obedecendo ao próprio Jesus, que comissionou seus seguidores a fazer discípulos de todas as nações — e não apenas a manter sua fé de forma privada.

Segundo Hayes, um dos fatores que contribuem para esse silêncio é o atual contexto cultural, que desencoraja conversas sobre fé. O medo de ofender, ser rejeitado ou parecer inadequado leva muitos cristãos a se calarem, mesmo diante de um chamado tão claro.