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Técnica brasileira contra câncer de mama tem sucesso

  • Foto do escritor: VB Creations
    VB Creations
  • 6 de fev.
  • 2 min de leitura

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Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) demonstrou 100% de eficácia na crioablação, técnica inovadora para o tratamento do câncer de mama. O procedimento é minimamente invasivo e utiliza temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir células tumorais. Em uma primeira fase do estudo, realizado com 60 pacientes, a crioablação foi aplicada após a cirurgia e mostrou resultados positivos especialmente em tumores menores que 2 centímetros.


Atualmente, a pesquisa está em uma nova etapa, comparando pacientes que passaram pela crioablação sem cirurgia com aqueles submetidos ao tratamento tradicional. Mais de 700 mulheres participam dessa fase em 15 centros de saúde do Estado de São Paulo. No dia 13 de fevereiro, a técnica foi realizada pela primeira vez em um hospital público brasileiro, na Unidade Diagnóstica do Hospital São Paulo (HSP/HU Unifesp), tornando-se o primeiro protocolo de pesquisa na América Latina a utilizar esse método.


A crioablação envolve a aplicação de nitrogênio líquido a -140ºC na região afetada, formando uma esfera de gelo que destrói o tumor. O procedimento, guiado por uma agulha, é minimamente invasivo, indolor e pode ser feito em ambulatório, sem necessidade de internação hospitalar. Apesar de já ter sido aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda não está incluído no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para o tratamento do câncer de mama.


O estudo segue em caráter experimental, mas especialistas estão otimistas quanto à incorporação da técnica ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o professor Afonso Nazário, a redução dos custos das agulhas utilizadas no procedimento pode viabilizar sua adoção, beneficiando de 20 a 30% das pacientes que aguardam tratamento no SUS. Em outros países, como Estados Unidos, Japão e Itália, a crioablação já é uma alternativa consolidada no combate ao câncer de mama.


Redação

 
 
 

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