A morte brutal do ativista cristão Charlie Kirk

Charlie Kirk, CEO e cofundador da organização conservadora de jovens Turning Point USA, morreu nesta quarta-feira (10) após ser baleado durante um evento na Universidade Utah Valley, em Utah. O presidente Donald Trump confirmou a morte em uma rede social, chamando o jovem de 31 anos de “lendário” e prestando condolências à família.

A participação na universidade fazia parte de uma turnê com 15 eventos em diferentes campi do país. Kirk havia iniciado sua apresentação na mesa ‘Me prove que estou errado’, espaço criado para promover debates abertos e confrontar opiniões divergentes — dinâmica que lhe rendeu milhões de seguidores e visualizações nas redes sociais, já que seus argumentos eram considerados difíceis de refutar.

Nas imagens, Kirk aparece discursando sob uma tenda quando é atingido e cai da cadeira. O prefeito de Orem, David Young, informou que o atirador segue foragido; uma pessoa chegou a ser detida, mas foi liberada após a confirmação de que não estava envolvida.

Nascido nos subúrbios de Chicago, Kirk fundou a Turning Point USA em 2012, aos 18 anos, defendendo valores como a preservação da vida, o livre mercado e a limitação do poder estatal. Em 2021, ao lado do pastor Rob McCoy, lançou a TPUSA Faith, braço religioso da organização que busca mobilizar igrejas em pautas conservadoras, como a oposição a cirurgias de transição de gênero em menores e a defesa da reabertura dos templos durante a pandemia.

Reconhecido como uma das vozes mais influentes da direita cristã nos Estados Unidos, Kirk também era apresentador de podcast e palestrante, incentivando líderes religiosos a se posicionarem politicamente. Ele deixa a esposa, Erika Frantzve, e dois filhos.

Redação