China prende 30 pastores e intensifica perseguição
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A repressão à liberdade religiosa na China tem se agravado nas últimas semanas. Mais de 30 pastores e líderes cristãos foram presos ou desapareceram misteriosamente. Um documento sigiloso, obtido com exclusividade pelo Domingo Espetacular, revela que outros 22 fiéis também foram detidos. Segundo as informações, o governo chinês lacrou casas, confiscou bens e bloqueou contas bancárias dos religiosos.
O controle estatal sobre as igrejas é absoluto: apenas instituições registradas e aprovadas pelo governo podem funcionar — todas subordinadas ao Partido Comunista Chinês, que desde 1949 se declara oficialmente ateu. Aqueles que se recusam a seguir essas imposições enfrentam severas punições. É o caso do pastor Ezra Jin Mingri, fundador da Igreja Zion, uma das maiores congregações independentes do país, com presença em mais de 40 cidades. Em 2018, sua igreja foi forçada a encerrar as atividades após uma operação das autoridades.
Esse novo ciclo de perseguição tem gerado preocupação internacional. Governos e organizações de direitos humanos denunciam o avanço da vigilância e a restrição crescente das práticas religiosas. Transmissões de cultos foram proibidas, as reuniões presenciais limitadas a aplicativos controlados pelo Estado e milhares de cristãos são obrigados a se reunir em segredo para manter sua fé viva.
Para especialistas, o que acontece na China representa um dos maiores ataques à liberdade religiosa no mundo nos últimos anos.
Redação














