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Evangélicas são as que mais têm filhos, aponta IBGE

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    VB Creations
  • há 1 hora
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O Censo 2022 do IBGE revelou que mulheres evangélicas têm a maior média de filhos no Brasil: 1,7 por mulher. Em contraste, as espíritas registraram a menor média, com apenas 1,0 filho. As católicas e aquelas sem religião ficaram com média de 1,5, enquanto umbandistas e candomblecistas apresentaram taxa de 1,2. Outras religiões não especificadas registraram 1,4 filho por mulher.


Luci Souza, de 56 anos, evangélica e mãe de quatro filhos, ilustra essa realidade. Diretora de escola no Rio de Janeiro e ativa em sua igreja, ela acredita que a maternidade tem um propósito espiritual. Para ela, o mandamento bíblico “Crescei e multiplicai-vos” sempre teve peso simbólico, embora sua decisão de ser mãe tenha partido também de um desejo pessoal.


Apesar dos desafios, Luci afirma que teve apoio da família, amigos e comunidade para conciliar filhos, trabalho e igreja. Seu plano era ter mais filhos, mas reconhece que gerar e criar uma vida exige entrega profunda. “É algo quase sobrenatural”, afirma, ressaltando o valor do amor materno.


O levantamento mostrou ainda que a maioria das evangélicas se tornam mães entre os 20 e 29 anos, especialmente na faixa de 25 a 29. Entre católicas e mulheres sem religião, o padrão é parecido. Já as espíritas tendem a adiar a maternidade, com maior incidência entre os 30 e 34 anos.


Embora os dados mostrem diferenças entre os grupos religiosos, o IBGE destaca que não se pode afirmar que a religião, por si só, determina o número de filhos. Fatores sociais e contextuais também influenciam, e o estudo considerou mulheres com 12 anos ou mais e os filhos vivos até 31 de julho de 2022.



Redação

 
 
 

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